Oiê, eu sou a Edna, astróloga do Café & Estrelas, e hoje estou aqui falar sobre dois assuntos que eu amo!
Antes de ser astróloga, eu sou fotógrafa. E já faz mais de 20 anos que eu registro momentos, vidas e histórias. Só que, no meio do meu caminho de fotografia, teve uma pandemia.
“Teve uma pandemia no meio do caminho.”
E eu resolvi me aprofundar em outra paixão: a astrologia.
E a astrologia, gente, é arrebatadora.
Eu sempre fui a pessoa do simbólico. Sempre tratei a fotografia a partir desse olhar também.
William Lilly, um astrólogo do século 17, disse assim:
“Mas deveriam considerar que Deus nem sempre fala aos homens com palavras e sílabas expressas, mas que o faz muitas vezes de modo extraordinário, exortando-nos pelos movimentos e aparições dos corpos celestes (que são obra dos seus próprios dedos) como é suficientemente testemunhado, tanto pela estrela que guiou os magos no Evangelho ao conhecimento da Natividade do nosso Salvador, como pelas palavras do próprio Cristo, pressagiando a destruição de Jerusalém, advertindo os judeus para que levantassem a cabeça para o céu, e contemplassem os sinais que se verificariam no sol e na lua e nas estrelas, antes desse dia.
E não tenho qualquer dúvida que é da vontade de Deus, através destes prodígios celestes, nada menos do que participar e comunicar e conversar com os homens sobre suas determinações secretas, exatamente como costumava fazer nos tempos antigos através dos sonhos e das visões.”
William Lilly era um astrólogo cristão. E, quando ele diz que Deus se comunica através dos corpos celestes, ele nos convida a olhar para o céu e perceber o caminho que os planetas e as estrelas percorrem no firmamento. Antigamente, observar o céu não era só uma maneira de entender o universo, mas também de se conectar ao sagrado.

A astrologia tradicional só considera os planetas que podemos observar a olho nú. Isso, porque se eu, Edna, vejo alguma coisa, eu sou de alguma maneira, afetada por ela. Então, por mais complexo que possa parecer (e é!), a base da astrologia é extremamente simples: é a observação.
E a gente só pode observar aquilo que tem ou reflete a luz.
E não é que na fotografia é igual? A própria palavra fotografia quer dizer: escrever com luz.
Astrologia e fotografia compartilham essa mesma essência: a arte de capturar a luz para revelar o que existe, ou até mesmo para tornar visível o invisível. Assim como os astrólogos ajustam suas observações para interpretar as posições dos planetas, o fotógrafo ajusta a lente e o enquadramento para capturar a cena. No momento do clique, quando a luz se fixa no filme ou no sensor, ela revela não apenas formas, mas também significados ocultos. Em ambas as artes, o olhar se torna um instrumento de revelação. Nós, astrólogos e fotógrafos somos um ato de interpretação e busca por significado, seja no céu estrelado ou na imagem fixa de um presente.

Além disso, fotografia e astrologia têm mais uma similaridade: ambas são capazes de congelar o tempo. O registro de um instante é como o registro de um mapa: uma porção de tempo congelada. O “agora”, tornado imortal por uma foto ou por um mapa, revela a essência daquele momento, seja através de um rosto, de uma paisagem ou de um fenômeno celestial.
Por isso, se há luz, há vida. Se há luz, há uma história a ser contada.

Agora, imagine aliar essas duas artes. Imagine usar a fotografia para dar uma “cara” ao mapa natal de alguém! Ou melhor: usar a fotografia para transcender algo que está grafado naquele mapa. É como se a gente pudesse usar a luz do céu, aquele momento exato em que você veio ao mundo, para ressignificar algo do seu mapa. Esse pode ser um movimento incrível de auto-afirmação, de auto-resgate e até mesmo de libertação. É como se nós pudéssemos usar a energia que está ali, presente no seu mapa, e transformá-la em algo visível, palpável, concreto, através de uma foto.

Para mim, a fotografia sempre teve uma função de resgate, de ressignificar algo ou alguém. Porque é muito poderoso você se ver pelos olhos de outra pessoa, ainda mais se esse olhar for amoroso, cuidadoso, respeitoso. Eu já fotografei muita gente e sei do poder que um olhar e uma câmera podem exercer em alguém. E agora, com a astrologia, estou levando isso para um outro nível.
É isso: estou super empolgada e emocionada com essa ideia e em poder oferecer a vocês uma experiência que vai muito além de uma foto ou de uma leitura de mapa. É sobre se ver, se reconhecer e se celebrar de um jeito único.

E aí, curtiu a ideia? Me conta o que você achou! E se quiser embarcar nessa experiência comigo, é só clicar aqui!
Beijos!
Confira os últimos ensaios: