La Bruja

Onde as Histórias do Céu Ganham Vida

É difícil dizer quando uma história realmente começa. Às vezes, aquilo que se percebe como início é, na verdade, o meio, pois muitas outras coisas já haviam acontecido antes. Existem histórias que vivem adormecidas, pertencentes à “fina teia confeccionada pelo tempo”, aguardando o momento certo para serem despertadas.

La Bruja é uma dessas histórias, nascida de uma premissa ousada: e se um evento real no céu pudesse ditar o destino de uma narrativa?. A faísca foi o eclipse total do Sol de 12 de agosto de 2026, um fenômeno que a astrologia antiga encara como “perturbador da ordem celeste”. A partir dele, dois mundos colidem:

O mundo de Protéa: Uma sacerdotisa ancestral, guardiã do “Tempo profundo”, que habita uma floresta mágica de sequoias na Cantábria. Para ela, o tempo é um eterno “agora”.

O mundo de Catarina: Uma adolescente que vive em nossa dimensão, marcada por uma “sensação de vazio” e assombrada pela visão de uma loba “cinza, etérea e esquálida”, um prenúncio que ela sente no corpo como uma “pressão na caixa torácica”.

Quando o eclipse acontece, ele submete a floresta a uma “noite sem fim” e arrasta Catarina para um quadro de “profunda depressão”. A jornada delas explora a premissa de que “tudo o que existe, existe a partir do seu duplo”, desvendando uma conexão que transcende a lógica e a matéria.

La Bruja: Literatura, Oráculo e Aprendizado

Este projeto é mais do que um livro. É um oráculo em construção. Seguindo a sabedoria ancestral, entendemos que “o texto oracular versa sobre o futuro, o presente e o passado, mas o tempo do oráculo é agora e atemporal”. Ler um oráculo é “fabricar um mundo com palavras”. Aqui, você é convidado a testemunhar essa fabricação em tempo real.

Mais do que isso, quem acompanha a construção da história, além de colaborar para a concretização do livro, ainda aprende astrologia de um jeito completamente inovador. Seguindo a máxima de que “O Céu é texto, trama, drama”, este projeto é um resgate da “arte de contar histórias a partir do céu”.

As civilizações antigas sabiam que os mitos não são meras fábulas, mas registros cifrados de eventos astronômicos. Seus sacerdotes dedicavam a vida a interpretar os ciclos planetários, vistos como sinais da vontade dos deuses. Neste espaço, recuperamos essa tradição. Você não irá apenas memorizar símbolos; você verá como um mapa astral se transforma em um personagem, como um trânsito celeste se torna um ponto de virada na trama e como a linguagem dos astros dá profundidade a cada cena.

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Este site é o meu diário de processo, um convite para que você me acompanhe nesta jornada de “desembaraçar os fios da tecedura das Moiras”. Para os assinantes, abrirei as portas para as nossas conversas de criação, um espaço exclusivo onde a magia realmente acontece.

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